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Com Ionam

Universitária mente sobre estupro para esconder dos pais a verdadeira história

Reviravolta no caso da denúncia que gerou comoção e revolta, principalmente entre os universitários de Dourados. As investigações da Delegacia da Mulher concluíram que o estupro nunca existiu. Segundo a delegada Paula Ribeiro, a denunciante acabou assumindo que mentiu. "Ela ficou com vergonha de contar a verdade aos pais. Na verdade, ela teve relação sexual consensual na biblioteca do transbordo. Bem longe da cidade universitária. Ela era virgem, por isso o sangue na calcinha. Quando os pais descobriram, ela inventou essa história", esclarece a delegada.

Para chegar a essa conclusão foi preciso fazer perícia e ouvir muitos depoimentos. A acadêmica fez a denúncia há um mês, disse que foi estuprada no campus da UFGD e até deu o nome do suposto estuprador, um interno do semiaberto com quem tem teve um curto relacionamento em 2014. O então suspeito foi preso e alguns veículos de comunicação e pessoas pelas redes sociais chegaram até a divulgar o nome dele. Na época a Rede MS foi a única a dar espaço para a família dele se defender. "Vocês foram os únicos que nos ouviram. Sempre dissemos que ele era inocente. A gente tinha provas que ele estava no trabalho. Mas mesmo assim foi preso. Sofremos retaliações até hoje por causa dessa injustiça", afirmou o irmão.

Apesar de agora todos saberem que ele é inocente, o homem permanece preso no primeiro Distrito Policial. É que como ele estava preso, não foi dormir no prédio do semiaberto, isso é considerado falta grave e cabe regressão de regime. "Morro de medo dele ir pro presídio, lá estão ameaçando ele, dizendo que é estuprador", teme a esposa.

O delegado regional Lupérsio Degerone, lamentou o fato da prisão de um inocente, mas afirma que a polícia fez o seu papel. "Seguimos todos os procedimentos. A gente tinha uma vítima que afirmou ter sido estuprada, uma calcinha suja de sangue e o nome do suposto autor. Seria um absurdo ficar de braços cruzados. Agora, tudo está esclarecido e o nome do então suspeito será limpo".

A delegada responsável pelas investigações ressalta que a universitária pode responder criminalmente por ter mentido à polícia.

A reportagem em vídeo, com entrevistas da família, delegada e dos representantes das universidades você confere logo mais!

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