Clube da Insonia
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Com Ionam

SIG esclarece tentativa de homicídio e apreende arma utilizada no crime

20/06/2018 07h32

Fonte: Dourados Agora

O SIG (Serviço de Investigações Gerais) de Dourados, esclareceu mais uma tentativa de homícidio sob o comando do Delegado Rodolfo Daltro, dessa vez ocorrida no dia dia 9 de junho, na Rua José Roberto Teixeira próximo ao Ceper, no Jardim Flórida, na qual João Eduardo Neves Martins, de 22 anos, vendedor de espetinhos, foi atingido por um disparo de arma de fogo que atingiu o pescoço.

Segundo o site Dourados Agora, diante desse caso o SIG passou a realizar diligências com a finalidade de identificar o autor do crime, sendo esclarecido o jovem Gustavo F. C , o autor do disparo de arma de fogo que atingiu a vítima. Com o cerco policial, o acusado apresentou-se ao SIG e confessou o crime.

Ele alegou que em razão de ter sido agredido fisicamente por João Eduardo adquiriu a arma de um desconhecido visando se vingar. Contudo, disse ter perdido a arma de fogo após efetuar o disparo, versão que não foi acatada pelo SIG. Assim, diante da atuação dos policiais o autor comprometeu-se a entregar a arma utilizada no crime, um revólver calibre 38, cano longo, o que foi feito no mesmo dia.

Nesse intervalo da saída do acusado para buscar a arma, o SIG apurou que o revólver encontrava-se em poder de um primo de Gustavo. Que havia exigido o pagamento de R$ 2.500 para entregar a arma. Em razão de Gustavo não possuir os dois mil e quinhentos reais, o primo aceitou o carro pertencente ao pai de Gustavo como pagamento.

Na delegacia de polícia, o pai de Gustavo confirmou que o seu automóvel, um VW Gol modelo antigo, havia sido dado como pagamento pelo revolver. Questionado sobre quem efetivamente pertencia a arma, Gustavo apresentou outra versão sobre o caso, esclarecendo que o primo havia lhe emprestado a arma ciente que seria utilizada para matar João Eduardo.

Gustavo foi indiciado pela prática de tentativa de homicídio. Já o primo do autor, além de também ser indiciado pela prática de tentativa de homicídio, uma vez que emprestou a arma sabendo que seria utilizada na prática desse crime, foi indiciado por comércio ilegal de arma de fogo, porquanto somente entregou o revólver mediante o recebimento do automóvel pertencente ao pai de Gustavo como pagamento. Além disso, ele também confessou que havia ofertado a arma à venda em uma rede social.

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