Clube da Insonia
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Com Ionam

Manifesto contra PEC paralisa rodovia e universidade

25/11/2016 10h12

Fonte: Dourados Agora

Foto: Cido Costa Foto: Cido Costa

Integrantes do movimento nacional "Frente Nenhum Direito a Menos" bloquearam a Rodovia Guaicurus, no trevo de acesso à BR-463, Cidade Universitária, aeroporto de Dourados e distritos. O manifesto neste Dia Nacional de Paralisação também abrange o anel viário.

Segundo o site Dourados Agora, os manifestantes estão alternando bloqueio e liberação da pista, a cada cinco minutos, com panfletagem para conclamar a sociedade a aderir ao movimento contrário às medidas do Governo Federal que ameaça direitos.

O grupo formado por sindicatos, entidades sociais, ativistas, professores universitários, técnicos, estudantes, artistas, produtores culturais e outras categorias, também combatem o Projeto de Emenda Constitucional - PEC 241 - já aprovada em dois turnos da Câmara dos Deputados e que agora tramita como PEC 55/16. O projeto congela os gastos públicos dos três poderes, Executivo, Legislativo e Judiciário, por até 20 anos. O novo regime fiscal que pode entrar em vigor no ano que vem, prevê cortes na Saúde, Educação, Assistência Social com limite baseado no ano anterior.

As diferentes categorias também repudiam a ampliação da terceirização que tira direitos dos trabalhadores; a reforma da previdência que aumenta a idade para aposentadoria e reduz benefícios além das mudanças na Lei Trabalhista que permitem a redução de salários e fatiamento de férias.

Neste Dia Nacional de Protesto, em Mato Grosso do Sul, centenas de professores cruzam os braços nesta sexta-feira em protesto conta a PEC das Maldades, que prevê cortes de gastos que afetam inclusive as instituições de ensino superior. Também protestam contra a Medida Provisória - MP 746 - sobre a reforma do Ensino Médio, que vem dividindo opiniões.

Assembleia Geral marcada para às 14 horas desta sexta-feira, no auditório do campus II da Cidade Universitária em Dourados, vai colocar em votação a greve dos professores por tempo indeterminado e que já conta com a adesão de 27 universidades brasileiras.

Se a greve na UFGD for aprovada, em torno de 10 mil estudantes de graduação, pós-graduação e cursos à distância ficarão fora das salas de aula neste fim de ano. "Vamos aproveitar o dia nacional de protesto que acontece amanhã, para definir o nosso posicionamento em relação à greve por tempo indeterminado", diz o presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal/Dourados (ADUF), Fábio Perboni. Em Dourados, técnicos administrativos já estão de braços cruzados por melhores salários. A greve foi iniciada na quarta-feira da semana passada e também não tem dia determinado para chegar ao fim.

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