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Detento morto em presídio pode ter sido "envenenado" por facção rival

Foto: Marcelo Miatelo Foto: Marcelo Miatelo

Trata-se de Luiz Otávio de Souza, 25 anos, conhecido como Laranjinha, o detento encontrado morto dentro da Penitenciaria de Segurança Máxima "Jair Ferreira de Carvalho", no Jardim Noroeste, em Campo Grande. Informações extraoficiais apontam que o presidiário afrontava o PCC, pois seria ligado a outra facção criminosa, o Comando Vermelho, que é forte em Rondônia, estado onde Laranjinha morava.

Porém, a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) não confirma as suspeitas e diz que está apurando as circunstâncias do óbito. O interno foi encontrado morto por agentes penitenciários, por volta das 13h40, desta segunda-feira, dia 18 de abril, depois do banho de sol de rotina dos custodiados.

O corpo estava sobre um colchão, na posição sentada, no saguão superior da ala B do Pavilhão 2 do presídio. Não havia sinais aparentes de lesões ou ferimentos. Segundo relatos feitos ao Diário Digital, ao lado do corpo foi encontrado um prato de cocaína.

Além disso, há indícios de que a vítima tenha sido obrigada a tomar ‘Gatorade’ – bebida preparada pelos detentos com uma mistura de drogas. Ao tomar, a pessoa morre de taquicardia. Conforme a Agepen, o local foi isolado e a perícia técnica da Coordenadoria Geral de Perícias (CGP) foi chamada para os levantamentos necessários e coleta de provas.

Luiz Otávio tem várias passagens policiais por tráfico de drogas, roubo e porte ilegal de armas, sendo preso por várias vezes e estava novamente no Presídio de Segurança Máxima desde 23 de outubro de 2014, após evasão e quebra de cumprimento do regime semiaberto.

Diário Digital